Chuvas extremas no Rio Grande do Sul deixam 30 mil gaúchos desalojados e cinco mortos

As consequências devastadoras das chuvas extremas no Rio Grande do Sul continuam a se agravar, deixando dezenas de milhares de gaúchos fora de suas casas e provocando um trágico saldo de cinco vítimas fatais. Rios em todo o estado transbordaram, mantendo-se em níveis muito acima do normal nesta metade da semana, conforme relatórios do governo estadual. O balanço mais recente revela que, até o momento, 30 mil pessoas foram forçadas a deixar suas residências devido aos eventos meteorológicos da última semana, com cinco vítimas confirmadas.

Os dados da Defesa Civil do estado indicam um aumento expressivo no número de desalojados durante a terça-feira, atingindo um total de 24.976 pessoas que buscam abrigo em residências de amigos ou familiares, e outras 3.351 que encontraram refúgio em abrigos públicos. O município de Arroio do Meio, no Vale do Taquari, teve uma significativa atualização em seus registros, contribuindo com 7 mil pessoas fora de casa. Esse aumento súbito destaca a urgência da situação e a necessidade de respostas rápidas por parte das autoridades.

Infelizmente, a tragédia se aprofundou com a confirmação da quinta morte causada pela chuva, ocorrida em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Uma idosa foi encontrada sem vida em sua residência alagada. As outras quatro mortes ocorreram em Gramado, Vila Flores e Giruá, envolvendo soterramentos, arrastamentos e desabamentos. Os relatos das vítimas e as circunstâncias dessas mortes ressaltam a gravidade dos eventos climáticos que assolam o estado.

Os órgãos municipais, em colaboração com a Defesa Civil do Estado, continuam a monitorar a situação dinâmica, registrando não apenas desalojamentos, mas também vendavais, enxurradas, inundações, soterramentos e até mesmo uma microexplosão, demonstrando a diversidade e intensidade dos fenômenos climáticos enfrentados pela população gaúcha. O momento exige uma resposta coordenada e eficaz para mitigar os danos e prevenir novas tragédias diante das adversidades climáticas que persistem.

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Fonte: CP/Metsul