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RS começa a testar câmeras corporais em policiais nesta quarta-feira

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Nesta quarta-feira (29), inicia-se uma nova etapa de testes das câmeras corporais destinadas aos policiais militares e civis do Rio Grande do Sul. A empresa Motorola, vencedora da licitação, submeterá seu equipamento a uma banca de verificações para garantir que a câmera e o software atendam aos requisitos estabelecidos. Após o processo, serão adquiridos 1,1 mil desses dispositivos.

Os testes serão conduzidos ao longo de até dois dias no Departamento de Informática da Brigada Militar. A banca de avaliação começará a trabalhar nesta quarta-feira, podendo estender-se até quinta-feira (30), e verificará se o equipamento atende às exigências estabelecidas no edital publicado pelo Estado.

As câmeras corporais funcionarão da seguinte maneira: conectadas aos coletes dos policiais, permanecerão ligadas durante todo o serviço. Ao iniciar uma ocorrência, o agente acionará um botão para uma gravação diferenciada. Mesmo sem essa ação, o equipamento registrará em vídeo e áudio tudo ao seu redor. A duração da bateria será uma das verificações importantes, devendo suportar o turno de trabalho.

O coronel Alex Severo, diretor do Departamento de Informática da BM, destaca que haverá testes específicos, incluindo a duração da bateria em diferentes modos de gravação. A câmera, modelo v700 da Motorola, será fixada na farda do policial, gravando continuamente, sem a possibilidade de desligamento pelo usuário.

Durante o patrulhamento normal, as gravações serão salvas por 90 dias, enquanto as gravações de ocorrências precisarão ser armazenadas por no mínimo um ano. Os testes incluirão simulações em laboratório para verificar a durabilidade mínima necessária.

Caso os equipamentos sejam aprovados, a proposta da Motorola será homologada, permitindo à BM e à Polícia Civil contratar os serviços e implementar o monitoramento por imagens. A empresa será responsável pela manutenção das câmeras.

 

Dos 1,1 mil equipamentos a serem contratados na primeira fase, mil serão destinados aos brigadianos que atuam em Porto Alegre, enquanto 100 serão para a Polícia Civil. O processo inclui uma fase de recursos e análises antes da aprovação final.

A primeira licitação para a aquisição de câmeras foi aberta em dezembro de 2022, cancelada em abril de 2023, devido à necessidade de ajustes nas especificações. Este é o mais recente esforço do Estado, após testes realizados nos últimos anos, para implementar o uso de câmeras corporais, uma prática já adotada por outros estados brasileiros como São Paulo, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Santa Catarina. Outros estados estão em processo de licitação ou testes, incluindo Acre, Amapá, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí e Paraná.

Com informações de: Gaúcha ZH

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